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Quem pode
falar?

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A quem interessa
calar?

CURADORIA É LOCAL DE PODER

Rosana Paulino, MASP Palestra 2019

Em uma falsa simetria, as narrativas ecoam em diferentes níveis de intensidade na sociedade, em um processo de silenciamento coletivo e institucionalizado que, conforme destacado por Spivak (2010), é intermediado, corroborando para a ideia de que há igualdade uma vez que a visibilidade está estabelecida. Nesse processo de resistência, surgem os artivistas, artistas que, em sua existência resistem e utilizam a arte como uma ferramenta política, em uma tentativa diária de romper o silêncio.

Desse modo, o trabalho parte justamente desse silenciamento institucionalizado, visando proporcionar a disseminação de debates por meio das  vozes desses artistas, em uma tentativa para que, de fato, sejam fidedignamente representados, sem a necessidade de um interlocutor ou instituição que faça tal mediação.

Em posse disso, foi realizado um processo de curadoria com referências artísticas no que diz respeito ao ativismo e engajamento político. Utilizando a internet como ferramenta de divulgação dos trabalhos, o projeto conta também com a produção de lambe-lambes, em uma tentativa de popularizar e massificar o conteúdo, uma vez que, impressos, podem ocupar qualquer espaço e cidade.

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